Azinheira Grande do Santuário classificada de interesse público |
A Direcção-Geral dos Recursos
Florestais – do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
– classificou a azinheira que se situa ao lado da Capelinha das Aparições, no
Recinto do Santuário de Fátima, de “interesse público”.
No Aviso n.º 1/2007 da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, com data de 2 de Janeiro, pode ler-se: “é classificada de interesse público uma árvore da espécie Quercus rotundifolia Lamb., vulgarmente conhecida por azinheira, existente no Recinto do Santuário de Fátima, junto da Capelinha das Aparições”.
No Aviso n.º 1/2007 da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, com data de 2 de Janeiro, pode ler-se: “é classificada de interesse público uma árvore da espécie Quercus rotundifolia Lamb., vulgarmente conhecida por azinheira, existente no Recinto do Santuário de Fátima, junto da Capelinha das Aparições”.
O Bilhete de Identidade da árvore, emitido
por esta Direcção-Geral, sublinha o interesse histórico e paisagístico da
azinheira da seguinte forma: “Exemplar de grande simbolismo e devoção. Está
tradicionalmente associada às aparições de Nossa Senhora de Fátima. Vem citada
em muitos documentos primitivos referentes às aparições com o nome de ‘Azinheira
Grande’. Os videntes e os peregrinos abrigavam-se à sua sombra para a recitação
do rosário, antes das aparições”.
“A ideia da classificação é uma decisão
interessante. Esta árvore, não tendo sido, em si mesma, lugar de aparições,
razão pela qual não se considera uma árvore sagrada, tem o valor de testemunha
das aparições de 1917. De facto, nesta data os Pastorinhos já lhe chamavam
«azinheira grande»”, afirmou há momentos o Reitor do Santuário de Fátima, em
declarações à Sala de Imprensa do Santuário, acrescentando que “os primeiros
peregrinos e os Pastorinhos abrigavam-se à sombra desta azinheira grande, a
rezar o Terço, enquanto esperavam pelas aparições que tiveram lugar, ao lado,
sob a pequena azinheira, ou carrasqueira, de mais ou menos um metro de
altura”.
Para Mons. Luciano Guerra, “foi uma feliz ideia a requalificação do Recinto do Santuário, em princípios dos anos 50, guardar esta relíquia da propriedade rural chamada Cova da Iria, pertencente aos pais da vidente Lúcia”.
Para Mons. Luciano Guerra, “foi uma feliz ideia a requalificação do Recinto do Santuário, em princípios dos anos 50, guardar esta relíquia da propriedade rural chamada Cova da Iria, pertencente aos pais da vidente Lúcia”.
No Bilhete de Identidade da Azinheira
Grande constam alguns pormenores descritivos do exemplar agora classificado de
interesse público: a circunferência base tem 4 metros e o diâmetro base tem 1,23
m. O diâmetro médio da copa da azinheira tem 17,90 m sendo a altura total da
árvore de 13,50 m. A Azinheira Grande tem 100 anos e a aparência é considerada
“boa”.
Nos termos da legislação em vigor, este exemplar beneficia agora de uma área de protecção de 50 metros de raio a contar da sua base.
Nos termos da legislação em vigor, este exemplar beneficia agora de uma área de protecção de 50 metros de raio a contar da sua base.
Nenhum comentário:
Postar um comentário